Por Michely Galvão
As tecnologias de informação e comunicação estão cada vez mais presente no cotidiano das pessoas. E por essa razão, já não podem ser ignoradas no campo educacional. A internet, emerge nesse cenário, como um canal de conhecimento amplo que articula imagem, som e palavra no intuito de facilitar as relações humanas. Segundo Moran (1998), a internet é uma tecnologia que facilita a motivação dos alunos pela novidade e pelas possibilidades inesgotáveis de pesquisa que oferece. Mas apesar de tantas vantagens, existem também pontos negativos quando se trata dessa via de acesso, propostas positivamente.
No campo da pesquisa, a home page, oferece uma enorme variedade de informações. Por essa razão, é fundamental que o professor tenha uma proposta definida a fim de que os alunos não se percam diante de tantas informações. Muito embora, a classe docente, tenha um conhecimento prévio sobre internet é importante que o professor os oriente sobre alguns aspectos, entre eles: as relações construídas virtualmente, pois não sabemos quem está do outro lado da tela; presença de sites pouco confiáveis devido a possibilidade de envio de informações sem restrições; e que informação não gera conhecimento.
O envio e recebimento de arquivos, é uma possibilidade de agregar programas gratuitos ou mesmo conteúdos de apoio as disciplinas como é caso dos softwares de jogos educativos. Um outro canal de emissão / recepção de informações é o e-mail. Nele as pessoas não precisam estar conectadas para receber as mensagens o que o diferencia do chat (salas de bate papo) onde internautas são divididos em salas de acordo com suas áreas de interesse. Nela é preciso que as partes queiram estabelecer um contato em virtude de uma comunicação instantânea. O blog, veio “aposentar” o antigo diário, é uma espécie de agenda, uma página pessoal ou profissional onde as pessoas expõem suas idéias, reflexões, interagindo com seus leitores a partir dos comentários.
Penso que a internet, nasceu da necessidade de ampliar o conhecimento em processo contínuo de mudança e, como nas interações com o meio, deve ser ponderada, mantendo seu uso em equilíbrio com os livros para que possa cumprir seu objetivo principal. Como propõe Tarja ( 2000 ), “ o aprendizado, além de ser um processo em contínua mudança, é coletivo. Negar o contexto no qual vivemos é nos transformar numa “caixa-preta”; é não querer perceber o que está ao nosso redor; é desprezar uma característica típica do ser humano: a capacidade de aprender. Aprender é mudar. Aprender significa romper constantemente para que possamos nos posicionar como seres autônomos e transformadores diante do ecossistema no qual estamos inseridos. Dessa maneira, o ser humano se constitui, agregando um saber criativo e emancipatório.
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